della valentina raffaele onorato
filho de antonio della valentina e gava lucia
nato 2 marzo 1890 caneva sacile udine
domingo, 12 de abril de 2009
Cartas entre Brasileiro, Argentino e Italiano.
1)Gentile signor Luiz Carlos,
E sono la sorella di stefano a cui tei aveva inviato una lettera chiedendo informazioni sulla sua famiglia di origine.
ten interessata a risadire alle origini della mia famiglia paterna, ecco perche mio fratello ha preferito delegare me per effetuare le ricerche che ha richiesto.
Non avevo assolutamente idea che un ramo dei Della Valentina si fosse transferito in Brasile, quindi per me ma anche per la mia famiglia é stata una bella sorpresa!
Fino ad ora, per impegni di studio e di lavoro, non ho ancora potuto iniziane queste ricerche, per cui mi riprometto di inviarle al piu presto le informazioni che lei richiede.
Posso solo dirle che il ceppo della famiglia Della Valentina ha per la precisione origine dal paese di Polcenigo in provincia di Pordenone; li ci sono tutte le tambe di famiglia anche se, come del resto lei mi conferma, i Della Valentina sono tutti piuttoslo longevi! La mia nonna paterna Maria mori a 97 anni.
Pregandol di avere ancora un po' di pazienza affinche io possa fare le ricerche le porgo ora i miei saluti assicuradole di aver avuto molto piacere di aver fatto la sua conoscenza anche se solo per via epistolare.
2) carta brasileira, 27/06/2000
GEntile Ema.
Ema. sono filice per ter respondere la mia lettera, anche tutta la mia famiglia principalmente mio nono, perche dopo de cento anni è il primo contatto fra la famiglia Brasiliana e Italiana.
Ricerco sopra la famiglia a molto tiempo più meno quattro a cinque anni fu informato che nella Bibliotheca Guelgi Camajani Historica Genealogica Florentiae en Firenze, cê informazione sopra la origene delle famiglia, ho chiesto a ricerca, ma fu informato di molto poco.
Albasso e la ricerca.
"1300. de la retaurata Aquilea venne in quel tempo valentin che coreva gli anni mille et tricento di panni merchadante in breve non solo richo citdin, ma per compera de la Patria castelan divene: il quale da famiglia Valentina adimandata è, et in quatro casate al presente, benchè le tre in povertà, over in humil fortuna, I'altra asi acomodata se ritrovano...
Ema. bisonho di sula aiuta per scoprise il luogo di nascita di mio bisnonno, moi abbiamo trovato che è Aviano.
molto saluti di Luiz Carlos.
3) Carta Itália 7 de julho de 200.
Salve Luiz Carlos!
Io mi chiamo Valentina B. e ti scrivo nome di mia nonna Maria D. V.
Ci ha fatto molto piacere ricevere la tua lettera, ci dispiace di non poterti dare tante informazioni...
Mia nonna Maria, nata a Cordignano (Treviso) il 1916, é l’única figlia di Teresa Giuseppe D. V., figlio a sua volta di Ângelo D. V.
I padre di mia nonna maria, Giuseppe, aveva due fratelli; Adan e Antonio entrambi emigrarono, probabilmente in Brasile, uno lasciando in Itália una moglie e due figli; Antonieta e Ângelo.
Ti promento di cercare maggiori informazioni; Francenigo e Sacile, infatti, confinano com il nostro paese.
Trovo molto bella la tua idea di cercare informazioni e scrivere um libro!!!
Aspetto tue notizie, nel frattempo cerchero di sapere qualcosa in +
Un grosso saluto V. B.
4)Carta Argentina 11 enero de 2001
Sr: Luiz Carlos
De mi mayor consideración:
Me es grato contestar tu att. Carta, la cual nos causo mucha alegria y atención de vuestra parte. Luevo voy a comensar la misma com todos los datas de mi família; mi padre Adán D. V. hijo de Angel D. V. y dona Antonia Andr., nacido en Frata de Caneva llegaron a la Argentina en el año 1914, tanbién um hermano de Adan que se llamaba Antonio, este se radico em la ciudad de Córdoba y dejó em Itália , su esposa y dos hijos, Antonieta y Angel; mi família esta compuesta por mi Esposa Esther y Dos hijos, Liliana y Alfredo y cuatro nietos.
Mis hermanos: Maria, Antonieta, Silvio, Angel Agustín, Arturo y Elena Esther ; De los cuales han fallecido cuatro 2 varones y dos mujeres.
Sir utro particular y a la espera de vuestras noticias y desde ya si gustan venir ésta quedan invitados y reciban un fuerte abrazo de toda família como ai tambien mios y mi señora. José Agustín D. V.
5)Carta Argentina 9 enero de 2001
Luiz Carlos:
Habiendo recibido tu carta, em el dia la fecha 8 de enero quiero contarte varias cosas, voy a describir por puntos lãs incógnitas que tengo hasta el dia de hoy tengo:
1) Soy el mayor de los nietos de Adan D. V., un engenheiro electronico que vino a contruir un puente el Dique Ballester em el limite de Rio Negro y Neuquen, Argentina. De lo cual con su esposa Ester B.
2) Aunque trate de saber sobre el origem de mi família, ninguno de los hoy fallecidos y aun los vivos, jamas pude sacarles palabras, sobre el origen y destino de Adan no asi de la non Ester que si estuvo hastas sus últimos dias em Cinco Saltos donde termino sus dias, asi que la pude disfrutar cuando era chico.
3) La historia que tu me cuentas algunas referencias si lãs conozco por que mis padres viajaron a Itália antes fallecer el y uma de lãs cosas que experimento fue saber que el padre de mi papá habia realizado la electrificación del CAMPANARIO DEL VATICANO nada menos.
4) Juro que cuando recebi la carta tuya no entendia nada, y como tu dices no sabia que tênia parientes com el mismo apellido nada menois que em Brasil.
5) Por el lado Argentino tengo que decirte que estos cinco hermanos tuvieron hijo y nietos correspondientes peor hasta hoy ignorabamos de que hubiera mas Della Valentina por ahi. Saluto Adrian D. V.
10)Carta brasileiro, 02 outubro de 2000
Meu nome é Luiz Carlos D. V. , estou fazendo pesquisa sobre minha família, com objetivo de fazer árvore genealógica.
Pesquisando na lista telefônica encontrei seu endereço, mas não sabia que havia Della Valentina no Rio Grande do Sul, será que pertencemos ao mesmo ramo de família?
Em 1891 Luigi ( nascido na cidade Aviano no dia 9 junho de 1862, filho de Sante e Lucia Canal) ficou viúvo de tomazela Elizabetta, ficando com dois filhos Sante e Henrico, no ano de 1894 ele se casou novamente com Gobbo Antonia (nascida na Francenigo no dia 14 maio de 1896 filha de Giovanni e Tereza Biolotto), minha bisavô, este casamento foi realizado em 27 maio na cidade de Gaiarini TV. Mas ele morava na cidade de Caneva. Na época Caneva era província de Udine, hoje pertence a província de Pordenone.
Vindo para o Brasil com sua família no dia 01 agosto de 1894, desembarcando no porto de santos, foi trabalhar nas lavouras de café, na cidade de Pitangueiras SP.
Luigi e Antonia tiveram oito filhos: Nazareno, Tereza, João , José, Antonio(meu avô) Maria e Luiz. Hoje estes descendentes estão morando nos estados de: São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e Goiás.
Localizei pela lista telefônica 48 cidades que tem Della Valentina na Itália, na época não sabia da onde meu bisavô tinha vindo, então mandei 15 cartas e tive resposta de três; Dorina (ela me envio o brasão da família), Emanuela e Maria respondeu dizendo que dois de seus tios haviam emigrado para Brasil ou Argentina.
Com os dados que lhe mandei, gostaria de saber se meu bisavô Luigi é seu parente próximo?
Abraço.
7)Carta brasileiro, 14 outubro de 2000
Luiz Carlos, recebi a correspondência e, segundo certidão de casamento de meu avô (Luis D. V.), o seu pai natural da Itália é Pedro D. V. meu bisavô, que instalou-se na cidade de Vespasiano Correia (RS), região da Serra do Estado, por volta de 1890.
Não tenho maiores informações, ma há uma possibilidade de meu bisavô ser irmão de Luigi. No Rio Grande do Sul, tem muitos Della Valentina, todos descendentes de Pedro (Pietro), esses descendentes estão localizados nas cidades Guaporé, Porto Alegre, Vespasiano Correia e Cachoeira do Sul. Há descendentes que residem em Três Corações (MG), mas tem a mesma origens da “gauchada”.
Já estava esquecendo, se por acaso não receber nenhuma carta-resposta do pessoal de Passo Fundo, não se magoe, pois somos todos irmãos e, no momento que ficarem sabendo que já entrei em contato com você, não irão responder suas cartas.
Um grande abraço Moacir J. D.V.
8)Carta brasileiro, 10 novembro de 2000.
Caro Luiz Carlos:
É com satisfação que recebo tua correspondência e teu interesse pela família Della Valentina. Quando nos reunimos aqui no Rio Grande do Sul em algum casamento ou velório, e comentado sobre o pequeno número de pessoas que carregam nosso nome sempre brincamos que uma reunião da família não necessita de um clube ou ginásio de esportes, mas numa Kombi ficam todos.
As informações que tenho a família são um pouco dispersas, mas batem com as que informas na carta. A origem da família é de Udine, e ela teria ido inicialmente para a Argentina quando da vinda, mas que depois teriam vindo aqui para o Rio Grande do Sul. A nossa base em termos de cidade e que originou todo o chamado “cla” dos Della Valentina é a cidade de Vespasiano Corrêa, atualmente município, que se emancipou de Muçum, e que fica a 33 Km aqui de Guaporé, onde resido.
Sei que não contribui muito com minhas informações, mas quero me colocar à disposição, e caso tenha outras informações sobre a família e que passar ficaria grato.
Um abraço César E. D. V.
9)Carta brasileiro, 14 novembro de 2000
Caro Luiz:
Retribuo teu sentimento de prazer em poder igualmente manter contato contigo.
Sobre o brasão da família, não o tenho, mas gostaria de tê-lo, caso consigas.
Meu pai Abre. D. V., que tu enviaste correspondência, era carpinteiro e após um acidente onde caiu de um telhado de 6,00 de altura fraturou a espinha e ficou impossibilitado de trabalhar (isso em 1972), mas conseguimos sobreviver.
Meu avô, o Luiz D. V., faleceu jovem, que me lembro com cerca de quarenta anos em 1930. Nesta época meu pai tinha oito meses, aliás a família do pai foi concebida de maneira muito singular. Foram oito irmãos, sendo quatro homens e quatro mulheres e nascendo sempre uma mulher, depois um homem, assim sucessivamente até o último que foi meu pai.
Gosto muito da cultura italiana, tenho vários livros sobre colonização italiana, principalmente arquitetura. Nossa região( Gua. Fica cerca 60 km de Bento Gonçalves) tem uma influência muito forte da imigração. Fala-se muito o dialeto Vêneto, e algumas rádios transmitem em dialeto. Caso tenhas interesse rádio Guaíba possui um programa no domingo de manhã, começa às 8:00 horas onde fala-se o dialeto, com musicas e informações da cultura. Caso não entre ai a radio Guaíba, pode acessa-la pela internet pelo site correiodopovo.com.br, onde podes ler o Correio do Povo, que caso não conheças, é um jornal tradicional aqui do Rio Grande, que rivaliza com a Zero Hora, esta última extremamente tendenciosa e comprometida em termos de noticias.
C. E. D.V.
10) Carta italiana, 20/10/2001
Eg. Signor Carlos.
Dopo molte ricerche. Io potuto trovare il certificato di battesimo de Tomasella Elisabetta, purtroppo e stato negativo la ricerca del certificato di matrimonio e nascita dei figli.
Io sono un pensionato incaricato dal parroco per la ricerca di questi documenti richiesti daí nostri emigranti, siamo sonessi dos quente richieste specialmente Brasile e Argentina. Ta saluto cordialmente Eligio Busiolos.
11)Carta italiana, 05/04/2002
Nei repetori di famiglie nobili che noi possediamo non risulta il cognome Della Valentina o Valentina ma compare Valentinis, famiglia che ha avuto la sua residenza in Friuli.
Si invia pertanto copia di alcune pagine dell'opera:
G. SPRETI ENCICLOPEDIA STORICO-NOBILIARE ITALIANA, che riguardano la famiglia che le interessa, e che contengono I'immagine e la descrizione.
Distinti saluti Roberta Corbellini
E sono la sorella di stefano a cui tei aveva inviato una lettera chiedendo informazioni sulla sua famiglia di origine.
ten interessata a risadire alle origini della mia famiglia paterna, ecco perche mio fratello ha preferito delegare me per effetuare le ricerche che ha richiesto.
Non avevo assolutamente idea che un ramo dei Della Valentina si fosse transferito in Brasile, quindi per me ma anche per la mia famiglia é stata una bella sorpresa!
Fino ad ora, per impegni di studio e di lavoro, non ho ancora potuto iniziane queste ricerche, per cui mi riprometto di inviarle al piu presto le informazioni che lei richiede.
Posso solo dirle che il ceppo della famiglia Della Valentina ha per la precisione origine dal paese di Polcenigo in provincia di Pordenone; li ci sono tutte le tambe di famiglia anche se, come del resto lei mi conferma, i Della Valentina sono tutti piuttoslo longevi! La mia nonna paterna Maria mori a 97 anni.
Pregandol di avere ancora un po' di pazienza affinche io possa fare le ricerche le porgo ora i miei saluti assicuradole di aver avuto molto piacere di aver fatto la sua conoscenza anche se solo per via epistolare.
2) carta brasileira, 27/06/2000
GEntile Ema.
Ema. sono filice per ter respondere la mia lettera, anche tutta la mia famiglia principalmente mio nono, perche dopo de cento anni è il primo contatto fra la famiglia Brasiliana e Italiana.
Ricerco sopra la famiglia a molto tiempo più meno quattro a cinque anni fu informato che nella Bibliotheca Guelgi Camajani Historica Genealogica Florentiae en Firenze, cê informazione sopra la origene delle famiglia, ho chiesto a ricerca, ma fu informato di molto poco.
Albasso e la ricerca.
"1300. de la retaurata Aquilea venne in quel tempo valentin che coreva gli anni mille et tricento di panni merchadante in breve non solo richo citdin, ma per compera de la Patria castelan divene: il quale da famiglia Valentina adimandata è, et in quatro casate al presente, benchè le tre in povertà, over in humil fortuna, I'altra asi acomodata se ritrovano...
Ema. bisonho di sula aiuta per scoprise il luogo di nascita di mio bisnonno, moi abbiamo trovato che è Aviano.
molto saluti di Luiz Carlos.
3) Carta Itália 7 de julho de 200.
Salve Luiz Carlos!
Io mi chiamo Valentina B. e ti scrivo nome di mia nonna Maria D. V.
Ci ha fatto molto piacere ricevere la tua lettera, ci dispiace di non poterti dare tante informazioni...
Mia nonna Maria, nata a Cordignano (Treviso) il 1916, é l’única figlia di Teresa Giuseppe D. V., figlio a sua volta di Ângelo D. V.
I padre di mia nonna maria, Giuseppe, aveva due fratelli; Adan e Antonio entrambi emigrarono, probabilmente in Brasile, uno lasciando in Itália una moglie e due figli; Antonieta e Ângelo.
Ti promento di cercare maggiori informazioni; Francenigo e Sacile, infatti, confinano com il nostro paese.
Trovo molto bella la tua idea di cercare informazioni e scrivere um libro!!!
Aspetto tue notizie, nel frattempo cerchero di sapere qualcosa in +
Un grosso saluto V. B.
4)Carta Argentina 11 enero de 2001
Sr: Luiz Carlos
De mi mayor consideración:
Me es grato contestar tu att. Carta, la cual nos causo mucha alegria y atención de vuestra parte. Luevo voy a comensar la misma com todos los datas de mi família; mi padre Adán D. V. hijo de Angel D. V. y dona Antonia Andr., nacido en Frata de Caneva llegaron a la Argentina en el año 1914, tanbién um hermano de Adan que se llamaba Antonio, este se radico em la ciudad de Córdoba y dejó em Itália , su esposa y dos hijos, Antonieta y Angel; mi família esta compuesta por mi Esposa Esther y Dos hijos, Liliana y Alfredo y cuatro nietos.
Mis hermanos: Maria, Antonieta, Silvio, Angel Agustín, Arturo y Elena Esther ; De los cuales han fallecido cuatro 2 varones y dos mujeres.
Sir utro particular y a la espera de vuestras noticias y desde ya si gustan venir ésta quedan invitados y reciban un fuerte abrazo de toda família como ai tambien mios y mi señora. José Agustín D. V.
5)Carta Argentina 9 enero de 2001
Luiz Carlos:
Habiendo recibido tu carta, em el dia la fecha 8 de enero quiero contarte varias cosas, voy a describir por puntos lãs incógnitas que tengo hasta el dia de hoy tengo:
1) Soy el mayor de los nietos de Adan D. V., un engenheiro electronico que vino a contruir un puente el Dique Ballester em el limite de Rio Negro y Neuquen, Argentina. De lo cual con su esposa Ester B.
2) Aunque trate de saber sobre el origem de mi família, ninguno de los hoy fallecidos y aun los vivos, jamas pude sacarles palabras, sobre el origen y destino de Adan no asi de la non Ester que si estuvo hastas sus últimos dias em Cinco Saltos donde termino sus dias, asi que la pude disfrutar cuando era chico.
3) La historia que tu me cuentas algunas referencias si lãs conozco por que mis padres viajaron a Itália antes fallecer el y uma de lãs cosas que experimento fue saber que el padre de mi papá habia realizado la electrificación del CAMPANARIO DEL VATICANO nada menos.
4) Juro que cuando recebi la carta tuya no entendia nada, y como tu dices no sabia que tênia parientes com el mismo apellido nada menois que em Brasil.
5) Por el lado Argentino tengo que decirte que estos cinco hermanos tuvieron hijo y nietos correspondientes peor hasta hoy ignorabamos de que hubiera mas Della Valentina por ahi. Saluto Adrian D. V.
10)Carta brasileiro, 02 outubro de 2000
Meu nome é Luiz Carlos D. V. , estou fazendo pesquisa sobre minha família, com objetivo de fazer árvore genealógica.
Pesquisando na lista telefônica encontrei seu endereço, mas não sabia que havia Della Valentina no Rio Grande do Sul, será que pertencemos ao mesmo ramo de família?
Em 1891 Luigi ( nascido na cidade Aviano no dia 9 junho de 1862, filho de Sante e Lucia Canal) ficou viúvo de tomazela Elizabetta, ficando com dois filhos Sante e Henrico, no ano de 1894 ele se casou novamente com Gobbo Antonia (nascida na Francenigo no dia 14 maio de 1896 filha de Giovanni e Tereza Biolotto), minha bisavô, este casamento foi realizado em 27 maio na cidade de Gaiarini TV. Mas ele morava na cidade de Caneva. Na época Caneva era província de Udine, hoje pertence a província de Pordenone.
Vindo para o Brasil com sua família no dia 01 agosto de 1894, desembarcando no porto de santos, foi trabalhar nas lavouras de café, na cidade de Pitangueiras SP.
Luigi e Antonia tiveram oito filhos: Nazareno, Tereza, João , José, Antonio(meu avô) Maria e Luiz. Hoje estes descendentes estão morando nos estados de: São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e Goiás.
Localizei pela lista telefônica 48 cidades que tem Della Valentina na Itália, na época não sabia da onde meu bisavô tinha vindo, então mandei 15 cartas e tive resposta de três; Dorina (ela me envio o brasão da família), Emanuela e Maria respondeu dizendo que dois de seus tios haviam emigrado para Brasil ou Argentina.
Com os dados que lhe mandei, gostaria de saber se meu bisavô Luigi é seu parente próximo?
Abraço.
7)Carta brasileiro, 14 outubro de 2000
Luiz Carlos, recebi a correspondência e, segundo certidão de casamento de meu avô (Luis D. V.), o seu pai natural da Itália é Pedro D. V. meu bisavô, que instalou-se na cidade de Vespasiano Correia (RS), região da Serra do Estado, por volta de 1890.
Não tenho maiores informações, ma há uma possibilidade de meu bisavô ser irmão de Luigi. No Rio Grande do Sul, tem muitos Della Valentina, todos descendentes de Pedro (Pietro), esses descendentes estão localizados nas cidades Guaporé, Porto Alegre, Vespasiano Correia e Cachoeira do Sul. Há descendentes que residem em Três Corações (MG), mas tem a mesma origens da “gauchada”.
Já estava esquecendo, se por acaso não receber nenhuma carta-resposta do pessoal de Passo Fundo, não se magoe, pois somos todos irmãos e, no momento que ficarem sabendo que já entrei em contato com você, não irão responder suas cartas.
Um grande abraço Moacir J. D.V.
8)Carta brasileiro, 10 novembro de 2000.
Caro Luiz Carlos:
É com satisfação que recebo tua correspondência e teu interesse pela família Della Valentina. Quando nos reunimos aqui no Rio Grande do Sul em algum casamento ou velório, e comentado sobre o pequeno número de pessoas que carregam nosso nome sempre brincamos que uma reunião da família não necessita de um clube ou ginásio de esportes, mas numa Kombi ficam todos.
As informações que tenho a família são um pouco dispersas, mas batem com as que informas na carta. A origem da família é de Udine, e ela teria ido inicialmente para a Argentina quando da vinda, mas que depois teriam vindo aqui para o Rio Grande do Sul. A nossa base em termos de cidade e que originou todo o chamado “cla” dos Della Valentina é a cidade de Vespasiano Corrêa, atualmente município, que se emancipou de Muçum, e que fica a 33 Km aqui de Guaporé, onde resido.
Sei que não contribui muito com minhas informações, mas quero me colocar à disposição, e caso tenha outras informações sobre a família e que passar ficaria grato.
Um abraço César E. D. V.
9)Carta brasileiro, 14 novembro de 2000
Caro Luiz:
Retribuo teu sentimento de prazer em poder igualmente manter contato contigo.
Sobre o brasão da família, não o tenho, mas gostaria de tê-lo, caso consigas.
Meu pai Abre. D. V., que tu enviaste correspondência, era carpinteiro e após um acidente onde caiu de um telhado de 6,00 de altura fraturou a espinha e ficou impossibilitado de trabalhar (isso em 1972), mas conseguimos sobreviver.
Meu avô, o Luiz D. V., faleceu jovem, que me lembro com cerca de quarenta anos em 1930. Nesta época meu pai tinha oito meses, aliás a família do pai foi concebida de maneira muito singular. Foram oito irmãos, sendo quatro homens e quatro mulheres e nascendo sempre uma mulher, depois um homem, assim sucessivamente até o último que foi meu pai.
Gosto muito da cultura italiana, tenho vários livros sobre colonização italiana, principalmente arquitetura. Nossa região( Gua. Fica cerca 60 km de Bento Gonçalves) tem uma influência muito forte da imigração. Fala-se muito o dialeto Vêneto, e algumas rádios transmitem em dialeto. Caso tenhas interesse rádio Guaíba possui um programa no domingo de manhã, começa às 8:00 horas onde fala-se o dialeto, com musicas e informações da cultura. Caso não entre ai a radio Guaíba, pode acessa-la pela internet pelo site correiodopovo.com.br, onde podes ler o Correio do Povo, que caso não conheças, é um jornal tradicional aqui do Rio Grande, que rivaliza com a Zero Hora, esta última extremamente tendenciosa e comprometida em termos de noticias.
C. E. D.V.
10) Carta italiana, 20/10/2001
Eg. Signor Carlos.
Dopo molte ricerche. Io potuto trovare il certificato di battesimo de Tomasella Elisabetta, purtroppo e stato negativo la ricerca del certificato di matrimonio e nascita dei figli.
Io sono un pensionato incaricato dal parroco per la ricerca di questi documenti richiesti daí nostri emigranti, siamo sonessi dos quente richieste specialmente Brasile e Argentina. Ta saluto cordialmente Eligio Busiolos.
11)Carta italiana, 05/04/2002
Nei repetori di famiglie nobili che noi possediamo non risulta il cognome Della Valentina o Valentina ma compare Valentinis, famiglia che ha avuto la sua residenza in Friuli.
Si invia pertanto copia di alcune pagine dell'opera:
G. SPRETI ENCICLOPEDIA STORICO-NOBILIARE ITALIANA, che riguardano la famiglia che le interessa, e che contengono I'immagine e la descrizione.
Distinti saluti Roberta Corbellini
sábado, 11 de abril de 2009
RAMO LUIGI DELLA VALENTINA E GOBBO ANTONIA
RAMO LUIGI DELLA VALENTINA E GOBBO ANTONIA
Della Valentina AntonioPolcenigo/IT (cidade natal), avô de Santo.
Della Valentina NicolaPolcenigo/IT (cidade natal), pai de Santo.
Della Valentina-Santo: filho di Nicola.Nato, 31 gennaio 1824, Polcenigo, parrocchia di San Giacomo.
Matrimonio, 27 novembre 1854 in Polcenigo, parrocchia di San Giacomo. Canal Lucia.
Della Valentina-Luigi: filho di Santo e Canal Lucia. Nato, 09/06/1862 in Aviano, parrocchia di San Zenone Vescovo.
1° matrimonio con T omasella Elisabetta, mori in 29 giugno 1891, Caneva.
Filiação:Della Valentina-Sante: filho di Luigi e Tomasella Elisabetta.Nato, 16/02/1888 nato morto Caneva Pordenone.1°matrimônio.
Della Valentina-Sante: filho di Luigi e Tomasella Elisabetta.Nato 17/03/1889 Cordignano Treviso.Morto 18/02/1971 Maringá/Paraná/Brasil.
Della Valentina-Enrico: filho di Luigi e Tomasella ElisabettaNato 28/10/1890 Cordignano Treviso
.2° matrimonio con Gobbo Antonia, nata 14/05/1866 Gaiarine Tv, parrocchiaS. Tiaziano Vescovo.2°Matrimonio, 27/05/1894, Gaiarine Treviso
Vieram para Brasil, no navio Caffaro, Luigi, Antonia e os filhos do 1° matrimônio: Sante e Henrico. Data de chegada: 01 de Agosto de 1894, Porto de Santos.
Filhos di Luigi e Gobbo Antonia:
1-Nazareno,16/02/1895-Itatiba/SP.
2- Joaquim, 20/08/1896-Itatiba/SP.
3-João, 24/11/1899- Sertãozinho/SP.
.4- Thereza, 23/10/1900-Sertãozinho/SP.
5- Giuseppe, 11/08/1902-Sertãozinho/SP.
6- Antonio, 19/08/1904-Sertãozinho/SP. Morte: 20/10/2003-Umuarama/PR.
7- Maria, 11/03/1907-Sertãozinho/SP.
8- Luiz, 28/11/1909-Sertãozinho/SP.
Os filhos de Luigi DElla Valentina e Antonia Gobbo
foto de 1929
RAMO ADAMO DELLA VALENTINA E ESTHER EMMA BUFFOLO
RAMO ADAMO E ESTHER EMMA BUFFOLO
CHEGADA NA ARGENTINA NO ANO 1914
Della Valentina Adamo nato 18/03/1886 Caneva Pordenone chefe filho di Angelo e Andreazza Antonia.Esther Emma Buffolonata 17/10/1887 Caneva Pordenone esposa
Antonio Della Valentina, irmão de adamo foi morar na cidade de Córdoba. Sua mulher e dois filhos Antonieta e Angel fica na Italia.
Fonte; archivio Udine e Pordenone
CHEGADA NA ARGENTINA NO ANO 1914
Della Valentina Adamo nato 18/03/1886 Caneva Pordenone chefe filho di Angelo e Andreazza Antonia.Esther Emma Buffolonata 17/10/1887 Caneva Pordenone esposa
Antonio Della Valentina, irmão de adamo foi morar na cidade de Córdoba. Sua mulher e dois filhos Antonieta e Angel fica na Italia.
Fonte; archivio Udine e Pordenone
RAMO PIETRO DELLA VALENTINA E FONTANIN REGINA
RAMO PIETRO E FONTANIN REGINA
PORTO DI IMBARCO GENOVAVeio para Argentina, navio Bormida 18/12/1885.
Vindo morar no Brasil no Rio Grande do Sul.
Della Valentina Pietro31 anos chefe
Fontanin Regina26 anos esposa
Della Valentina Elisabetta8 anos filha
Della Valentina Petrina6 anos filha
Della Valentina Luigi 2 anos nato 28 giugno 1883 Cavasso Nuovo Pordenone
fonte; fundação Giovani Agnelli, Achivio di Udine e Anagrafe Cavasso Nuovo.
PORTO DI IMBARCO GENOVAVeio para Argentina, navio Bormida 18/12/1885.
Vindo morar no Brasil no Rio Grande do Sul.
Della Valentina Pietro31 anos chefe
Fontanin Regina26 anos esposa
Della Valentina Elisabetta8 anos filha
Della Valentina Petrina6 anos filha
Della Valentina Luigi 2 anos nato 28 giugno 1883 Cavasso Nuovo Pordenone
fonte; fundação Giovani Agnelli, Achivio di Udine e Anagrafe Cavasso Nuovo.
RAMO DE MATTEO DELLA VALENTINA E MARIA SPANOL
Ramo de Matteo e Maria Spanol
Veio para Brasil, navio Izabella data chegada janeiro 1878.
Morava na província di Pordenone.
Della Valentina Mateeo47 anos chefe da familia
Spagnol Maria38 anos eposa
Della Valentina Rosa16 anos filha
Della Valentina Agostino13 anos filho
Della Valentina Augusta Teresanata 28/09/1872 Caneva Pordenone it filha
Della Valentina Giovanna Perinanata 28/07/1876 Caneva Pordenone it filha.
fonte Arquivo nacional e Anagrafe de Caneva
Postado por FAMILIA DELLA VALENTINA às 15:11
Veio para Brasil, navio Izabella data chegada janeiro 1878.
Morava na província di Pordenone.
Della Valentina Mateeo47 anos chefe da familia
Spagnol Maria38 anos eposa
Della Valentina Rosa16 anos filha
Della Valentina Agostino13 anos filho
Della Valentina Augusta Teresanata 28/09/1872 Caneva Pordenone it filha
Della Valentina Giovanna Perinanata 28/07/1876 Caneva Pordenone it filha.
fonte Arquivo nacional e Anagrafe de Caneva
Postado por FAMILIA DELLA VALENTINA às 15:11
ANTONIA GOBBO DO LIVRO DA FAMILIA POLLESEL NO BRASIL DE CLAUDNEI POLLESEL
ANTONIA GOBBO DO LIVRO DA FAMILIA POLLESEL NO BRASIL DE CLAUDNEI POLLESEL
"ANTONIA GOBBO
Antonina As refeições não eram grande coisa , mas para muitos daqueles imigrantes era melhor que em casa. Eram servidas duas vezes ao dia com sopa, um pedaço de carne, um pouco de vinho e pão.
Como o pão era o único alimento servido á vontade, Regina precavia-se em guardar alguns para matara fome que vinha fora de hora.
Existia um racionamento de alimentos tanto que, cada chefe de família, ao embarcar recebia uma listinha de alimentos e bebidas que teriam direito durante a viagem.
Já estamos no décimo dia da viagem e Regina sentia-se feliz e bem integrada á nova rotina.
Não sentia mais enjôos e dores de estomago. A maior dificuldade ainda era acostumar-se com a água. Era turva e ficava guardada em um caixão de chumbo. Era impregnada deste metal. Não se bebia em copos, mas com canudinhos de chumbo, o que a tornava mais repugnante ainda.
Regina e as outras mães, preocupadas com as crianças, usavam um lenço como filtro.Apesar desta dificuldade com a água, eles estavam felizes e robustos, talvez devido ao descanso e ao ar salino. E o melhor é que estavam cheios de esperança, na certeza de que tinham feito a opção certa.
Todas as tardes, após a sesta , subiam ao convés onde havia muitas brincadeiras para as crianças, jogos de baralho para os homens e as mulheres aproveitavam para tomar um pouco de sol. Enquanto isso faziam crochê, tricô, bordados, batiam longos papos e se extasiavam com a vista magnífica do oceano atlântico.Nesta tarde Regina sentou-se ao lado de Verônica Deliberalli, esposa de Pietro, que fora antiga vizinha de seus pais, em Francenigo. Esta jovem senhora conhecia bem toda a família de Regina; seus pais, Giovanni e Teresa e principalmente sua irmã Antonina. Verônica quis saber detalhes da trágica história de Antonina, que mais parecia coisa de livro.Regina contou de bom grado, pois seria bom relembrar pedaços de tudo que havia acontecido há três anos atrás: Antonia, ou Antonina como a família a chamava, estava noiva, há 5 anos, de um oficial do Regimento da Cavalaria Italiana, como Assim que recebeu baixa na cavalaria acertaram a data do casamento e deram início aos preparativos. Na semana do casamento o noivo começa a passar muito mal, com febres altíssimas, e ele acaba morrendo na quinta-feira anterior ao casamento, que seria no sábado! Antonia fica em desespero, pois todos os seus sonhos de felicidade ao lado do noivo vão por terra. E a ironia maior é que da janela de seu quarto avista o túmulo do noivo. Ela consumia-se em dor e melancolia a ponto de seus pais temerem o pior, até mesmo o suicídio. A única certeza comum a todos é que somente uma grande mudança poderia faze-la reagir aquela situação insólita. E foi baseado nesta certeza que todos a incentivaram a aceitar a proposta de casamento que recebeu após seis meses de luto.
O pretendente era Luigi Della Valentina, antigo conhecido da família, que ficara viúva recentemente, com dois filhos pequenos. Luigi estava bastante desgostoso e queria emigrar para o Brasil logo após o casamento com Antonina. Casam-se em maio de 1894, na Igreja Matriz de São Tiziano, em Francenigo e no dia 01 de agosto do mesmo ano já estavam desembarcando em Santos. A travessia foi feita no vapor “Caffaro”. Estabeleceram-se em Itatiba, numa fazenda de café. Nesta cidade nasceram os dois primeiros filhos do casal, Nazareno em 1895 e Joaquim em 1896, que se juntaram aos dois do primeiro casamento de Luigi, Sante e Enrico.E pra finalizar o longo papo, Regina ajeita os últimos pontos do bordado e conta para Verônica que é pra Itatiba que eles estão indo. Luigi convidou Fortunato para trabalharem numa imensa fazenda de café, de propriedade do Barão de Ibitinga e Fortunato sem nunca ter sido agricultor aceitou de imediato”. A possibilidade de rever sua única irmã, após três anos de separação, a deixava feliz."
"ANTONIA GOBBO
Antonina As refeições não eram grande coisa , mas para muitos daqueles imigrantes era melhor que em casa. Eram servidas duas vezes ao dia com sopa, um pedaço de carne, um pouco de vinho e pão.
Como o pão era o único alimento servido á vontade, Regina precavia-se em guardar alguns para matara fome que vinha fora de hora.
Existia um racionamento de alimentos tanto que, cada chefe de família, ao embarcar recebia uma listinha de alimentos e bebidas que teriam direito durante a viagem.
Já estamos no décimo dia da viagem e Regina sentia-se feliz e bem integrada á nova rotina.
Não sentia mais enjôos e dores de estomago. A maior dificuldade ainda era acostumar-se com a água. Era turva e ficava guardada em um caixão de chumbo. Era impregnada deste metal. Não se bebia em copos, mas com canudinhos de chumbo, o que a tornava mais repugnante ainda.
Regina e as outras mães, preocupadas com as crianças, usavam um lenço como filtro.Apesar desta dificuldade com a água, eles estavam felizes e robustos, talvez devido ao descanso e ao ar salino. E o melhor é que estavam cheios de esperança, na certeza de que tinham feito a opção certa.
Todas as tardes, após a sesta , subiam ao convés onde havia muitas brincadeiras para as crianças, jogos de baralho para os homens e as mulheres aproveitavam para tomar um pouco de sol. Enquanto isso faziam crochê, tricô, bordados, batiam longos papos e se extasiavam com a vista magnífica do oceano atlântico.Nesta tarde Regina sentou-se ao lado de Verônica Deliberalli, esposa de Pietro, que fora antiga vizinha de seus pais, em Francenigo. Esta jovem senhora conhecia bem toda a família de Regina; seus pais, Giovanni e Teresa e principalmente sua irmã Antonina. Verônica quis saber detalhes da trágica história de Antonina, que mais parecia coisa de livro.Regina contou de bom grado, pois seria bom relembrar pedaços de tudo que havia acontecido há três anos atrás: Antonia, ou Antonina como a família a chamava, estava noiva, há 5 anos, de um oficial do Regimento da Cavalaria Italiana, como Assim que recebeu baixa na cavalaria acertaram a data do casamento e deram início aos preparativos. Na semana do casamento o noivo começa a passar muito mal, com febres altíssimas, e ele acaba morrendo na quinta-feira anterior ao casamento, que seria no sábado! Antonia fica em desespero, pois todos os seus sonhos de felicidade ao lado do noivo vão por terra. E a ironia maior é que da janela de seu quarto avista o túmulo do noivo. Ela consumia-se em dor e melancolia a ponto de seus pais temerem o pior, até mesmo o suicídio. A única certeza comum a todos é que somente uma grande mudança poderia faze-la reagir aquela situação insólita. E foi baseado nesta certeza que todos a incentivaram a aceitar a proposta de casamento que recebeu após seis meses de luto.
O pretendente era Luigi Della Valentina, antigo conhecido da família, que ficara viúva recentemente, com dois filhos pequenos. Luigi estava bastante desgostoso e queria emigrar para o Brasil logo após o casamento com Antonina. Casam-se em maio de 1894, na Igreja Matriz de São Tiziano, em Francenigo e no dia 01 de agosto do mesmo ano já estavam desembarcando em Santos. A travessia foi feita no vapor “Caffaro”. Estabeleceram-se em Itatiba, numa fazenda de café. Nesta cidade nasceram os dois primeiros filhos do casal, Nazareno em 1895 e Joaquim em 1896, que se juntaram aos dois do primeiro casamento de Luigi, Sante e Enrico.E pra finalizar o longo papo, Regina ajeita os últimos pontos do bordado e conta para Verônica que é pra Itatiba que eles estão indo. Luigi convidou Fortunato para trabalharem numa imensa fazenda de café, de propriedade do Barão de Ibitinga e Fortunato sem nunca ter sido agricultor aceitou de imediato”. A possibilidade de rever sua única irmã, após três anos de separação, a deixava feliz."
Os primos Della Valentina do livro do Centenário Familia Pollesel no Brasil de Claudinei Pollesel
Os primos ´Della Valentina’
"Uma das grandes descobertas quando iniciei esta pesquisa, em 1989, foi saber da existência de ANTONINA , irmã de Regina. Poucos sabiam ou lembravam desta tia que imigrou para o Brasil em 1894. Ela estava presente na memória de tio Romano e tia Conceição e foram eles que me deram as pistas que resgataram este pedaço de nossa história:
“(1893)Antonina vivia em Francenigo com os pais, Giovanni Gobbo e Teresa Maria Biasotto. Era noiva de um oficial da Cavalaria Italiana, á exemplo de sua irmã Regina, noiva do oficial Fortunato Pollesel.
O casamento estava marcado para o sábado seguinte, tudo parecia normal, mas seu noivo é acometido por uma forte pneumonia e morre na quinta anterior ao enlace. Todos os sonhos de Antonina vão por terra; seu dia-a-dia é só tristeza, ainda mais que da janela de seu quarto avista o túmulo de seu amado. Consumia-se na dor e melancolia e somente uma mudança brusca poderia fazê-la reviver.
E foi esta certeza que a fez aceitar a proposta de casamento de Luigi Della Valentina, jovem viúvo com 2 filhos pequenos. A promessa de emigrarem para a América era a única possibilidade para que aquela “ragazza” voltasse á sorrir. E assim aconteceu.
Casaram-se em 27 de maio de 1894 e em 01 de agosto de 1894, chegaram no Brasil, trazidos pelo vapor “Caffaro”. O primeiro endereço do casal foi a cidade de Itatiba/SP. Após três anos foram para a região de Pitangueiras/SP.
(Seguindo o exemplo de Antonia e Luigi, Fortunato e Regina emigraram para o Brasil e também se instalaram em Itatiba, na fazenda do Barão de Ibitinga).
Desta união nasceram 8 filhos:
1-Nazareno,(neno)16/02/1895-Itatiba/SP. BRASIL
2- Joaquim, 20/08/1896-Itatiba/SP. BRASIL
3-João,(joanin) 24/11/ 1899 – Sertãozinho/SP. BRASIL
4- Thereza, 23/10/1900-Sertãozinho/SP. BRASIL
5- Giuseppe,(bepe) 11/08/1902-Sertãozinho/SP. BRASIL
6- Antonio, 19/08/1904-Sertãozinho/SP. Morte: 20/10/2003-Umuarama/PR. BRASIL
7- Maria, 11/03/1907-Sertãozinho/SP. BRASIL
8- Luiz, 28/11/1909-Sertãozinho/SP. BRASIL
Luigi Della Valentina faleceu em 24 de abril de 1921, com 59 anos, em Ibitiuva/SP, na fazenda “Dona Rita Prudêncio”. Por volta de 1950, Antonina e os filhos mudaram-se para o Paraná, região de Maringá. Em Ibitiuva/SP permaneceu a filha Maria, que por lá deixou numerosa descendência.
Antonina faleceu em 20 de junho de 1958 em Terra Boa/PR com 92 anos.
“.... tenho 39 anos e possuo um mercado de pequeno porte e para não perder as origens, nossa família continua com o cultivo de café; estamos há mais de 100 anos neste ramo!
Há alguns anos venho fazendo pesquisa da minha árvore genealógica e como você deve saber, alguns ajudam e outros não tem interesse, mas tenho certeza que irei terminar...”
“... Caro Claudinei, minha felicidade é igual a sua. Você é responsável por eu localizar os documentos dos “Della Valentina” na Itália, através do seu livro (1), falando que Antonia e Luigi casaram-se na cidade de Francenigo. Quero lhe agradecer por isso. Há alguns anos meu pai foi visitar a tia Maria em Pitangueiras e trouxe esta informação. (...) Estou também fazendo um livro sobre a história da nossa família no Brasil ....”
Correspondências com Luiz Carlos Della Valentina, bisneto de Antonina e Luigi.
Luiz Carlos vive em Umuarama/PR e realiza pesquisas sobre a família “Della Valentina”.
"Uma das grandes descobertas quando iniciei esta pesquisa, em 1989, foi saber da existência de ANTONINA , irmã de Regina. Poucos sabiam ou lembravam desta tia que imigrou para o Brasil em 1894. Ela estava presente na memória de tio Romano e tia Conceição e foram eles que me deram as pistas que resgataram este pedaço de nossa história:
“(1893)Antonina vivia em Francenigo com os pais, Giovanni Gobbo e Teresa Maria Biasotto. Era noiva de um oficial da Cavalaria Italiana, á exemplo de sua irmã Regina, noiva do oficial Fortunato Pollesel.
O casamento estava marcado para o sábado seguinte, tudo parecia normal, mas seu noivo é acometido por uma forte pneumonia e morre na quinta anterior ao enlace. Todos os sonhos de Antonina vão por terra; seu dia-a-dia é só tristeza, ainda mais que da janela de seu quarto avista o túmulo de seu amado. Consumia-se na dor e melancolia e somente uma mudança brusca poderia fazê-la reviver.
E foi esta certeza que a fez aceitar a proposta de casamento de Luigi Della Valentina, jovem viúvo com 2 filhos pequenos. A promessa de emigrarem para a América era a única possibilidade para que aquela “ragazza” voltasse á sorrir. E assim aconteceu.
Casaram-se em 27 de maio de 1894 e em 01 de agosto de 1894, chegaram no Brasil, trazidos pelo vapor “Caffaro”. O primeiro endereço do casal foi a cidade de Itatiba/SP. Após três anos foram para a região de Pitangueiras/SP.
(Seguindo o exemplo de Antonia e Luigi, Fortunato e Regina emigraram para o Brasil e também se instalaram em Itatiba, na fazenda do Barão de Ibitinga).
Desta união nasceram 8 filhos:
1-Nazareno,(neno)16/02/1895-Itatiba/SP. BRASIL
2- Joaquim, 20/08/1896-Itatiba/SP. BRASIL
3-João,(joanin) 24/11/ 1899 – Sertãozinho/SP. BRASIL
4- Thereza, 23/10/1900-Sertãozinho/SP. BRASIL
5- Giuseppe,(bepe) 11/08/1902-Sertãozinho/SP. BRASIL
6- Antonio, 19/08/1904-Sertãozinho/SP. Morte: 20/10/2003-Umuarama/PR. BRASIL
7- Maria, 11/03/1907-Sertãozinho/SP. BRASIL
8- Luiz, 28/11/1909-Sertãozinho/SP. BRASIL
Luigi Della Valentina faleceu em 24 de abril de 1921, com 59 anos, em Ibitiuva/SP, na fazenda “Dona Rita Prudêncio”. Por volta de 1950, Antonina e os filhos mudaram-se para o Paraná, região de Maringá. Em Ibitiuva/SP permaneceu a filha Maria, que por lá deixou numerosa descendência.
Antonina faleceu em 20 de junho de 1958 em Terra Boa/PR com 92 anos.
“.... tenho 39 anos e possuo um mercado de pequeno porte e para não perder as origens, nossa família continua com o cultivo de café; estamos há mais de 100 anos neste ramo!
Há alguns anos venho fazendo pesquisa da minha árvore genealógica e como você deve saber, alguns ajudam e outros não tem interesse, mas tenho certeza que irei terminar...”
“... Caro Claudinei, minha felicidade é igual a sua. Você é responsável por eu localizar os documentos dos “Della Valentina” na Itália, através do seu livro (1), falando que Antonia e Luigi casaram-se na cidade de Francenigo. Quero lhe agradecer por isso. Há alguns anos meu pai foi visitar a tia Maria em Pitangueiras e trouxe esta informação. (...) Estou também fazendo um livro sobre a história da nossa família no Brasil ....”
Correspondências com Luiz Carlos Della Valentina, bisneto de Antonina e Luigi.
Luiz Carlos vive em Umuarama/PR e realiza pesquisas sobre a família “Della Valentina”.
DELLA VALENTINA AMERICA DO NORTE 2
DELLA VALENTINA AMÉRICA DO NORTE 2
Clemente della valentina 1912 cassavo
Giovanni della valentina 1913
Valentino della valentina 1921
Postado por FAMILIA DELLA VALENTINA
Clemente della valentina 1912 cassavo
Giovanni della valentina 1913
Valentino della valentina 1921
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DELLA VALENTINA AMERICA DO NORTE
DELLA VALENTINA AMÉRICA DO NORTE
Índice Genealógico Internacional - Alemanha
1. VALENTI DELLA VALENTINA - International Genealogical Index /
GE Sexo: Masculino Nascimento: 1804, Alemanha Jogos: Índice Genealógico Internacional / Alemanha - 1 ________________________________________Índice Genealógico Internacional - América do Norte
2. Ago DELLA VALENTINA - International Genealogical Index / NA Sexo: Masculino Nascimento: 24 Ago 1855 Fairview, Erie, Pensilvânia
3. HELENE ERNSTINE DELLA VALENTINA - International Genealogical Index / NA Sexo: Feminino batismo: 20 NOV 1864 Fairview, Erie, Pensilvânia
4. JACOB DELLA VALENTINA - International Genealogical Index / NA Sexo: Masculino Nascimento: 08 Nov 1858 Fairview, Erie, Pensilvânia
5. Lisette DELLA VALENTINA - International Genealogical Index / NA Sexo: Feminino batismo: 12 JAN 1868 Fairview, Erie, Pensilvânia
6. LOUISE DELLA VALENTINA - International Genealogical Index / NA Sexo: Feminino batismo: 12 Ago 1860 Fairview, Erie, Pensilvânia
7. LUI JOSEPH DELLA VALENTINA - International Genealogical Index / NA Sexo: Masculino batismo: 10 Jul 1853 Fairview, Erie, Pensilvânia
8. Margaretha Katharine DELLA VALENTINA - International Genealogical Index / NA Sexo: Feminino batismo: 19 Ago 1851 Fairview, Erie, Pensilvânia
9. MARIE JOHANNA DELLA VALENTINA - International Genealogical Index / NA Sexo: Feminino batismo: 05 APR 1863 Fairview, Erie, Pensilvânia
10. PAULINE Cecille DELLA VALENTINA - International Genealogical Index / NA Sexo: Feminino batismo: 21 Abr 1850 Fairview, Erie, Pensilvânia
11. VALENTI DELLA VALENTINA - International Genealogical Index / NA Sexo: Masculino Casamento: 1849 Fairview, Erie, Pensilvânia Jogos: Índice Genealógico Internacional / América do Norte - 10
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1. VALENTI DELLA VALENTINA - International Genealogical Index /
GE Sexo: Masculino Nascimento: 1804, Alemanha Jogos: Índice Genealógico Internacional / Alemanha - 1 ________________________________________Índice Genealógico Internacional - América do Norte
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3. HELENE ERNSTINE DELLA VALENTINA - International Genealogical Index / NA Sexo: Feminino batismo: 20 NOV 1864 Fairview, Erie, Pensilvânia
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7. LUI JOSEPH DELLA VALENTINA - International Genealogical Index / NA Sexo: Masculino batismo: 10 Jul 1853 Fairview, Erie, Pensilvânia
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